Gosto quando o diretor Arnaldo Mattar pede algo. O blá blá blá de hoje é a pedido dele. Pergunto: Será que todos têm o destino que merece? O seu destino está de acordo com os seus méritos? Converso sobre isso desde pequeno, protestando a sina de garoto órfão ladeado por internos do Lar de Jesus e da Santa Rita, como também da triste velhice nos asilos de idosos como o Lar São Vicente de Paula que é maravilhoso. Respondendo isso, pessoas caridosas gostam de aliviar dores e sofrimentos. Religiões servem para isso, qualquer uma, a Bíblia, a Torah Judaica, o Alcorão Muçulmano, o Evangelho Segundo o Espiritismo, os ensinos Budistas; “sem caridade não há salvação”, escreveu Victor Hugo.   Nesta semana proseei demorado com o amigo de infância Roque Forner, dono da Fabrica de Bebidas Forman. Roquinho hoje parece o mesmo que era antes de se tornar uma referência em Capivari. Humilde, bom,  solicito, devoto e à disposição. Acaba de assumir a presidência da ACVV-Associação dos Voluntários no Combate ao Câncer de Capivari, trincheira que o colocará numa das mais nobres causas humanas.  Fomos meninos junto lá nas bandas do Juventudes; de chinelo e força de vontade trabalhava na incipiente Fábrica de Bebidas Boite Show dos seus tios Antonio Natale Forner, seu Catito, e Santo Alcides Fornel, seu Santo, que, pela morte prematura do irmão manteve com sucesso as operações da empresa, deixando feitos maravilhosos na sociedade, devidamente honrados hoje em dia por seus filhos Gilson e Antônio, os amados filhos de dona Conceição.

Casado com a incansável e bela professora Maria Elisa Piai Forner, Roquinho fez por merecer o amor da esposa num relacionamento de cinema. Muitos vimos como foi, amor à primeira vista, por quem Roque se encantou de um jeito profundo e não temia comentar com os amigos. “Agua mole em pedra dura tanto bate até que fura”, como em tudo que a pessoa persevera um dia consegue, hoje um não vivem sem o outro em momento algum. É a coisa mais linda de se ver, um testemunho do amor conjugam, dadas as dificuldades que existem para serem superadas. Juntos geraram a médica Taís Aparecida Piai Forner Marcondes, ginecologista e obstetra que trabalha com invejável talento a parte de estética também, casada com o médico ortopedista Rafael Marcondes,  com o qual deu João e Lucas como netos para Roquinho e Maria Elisa. Já o filho caçula, o advogado Renan Piai Forner, tem seu nome cravado já, embora tão jovem, na história da advocacia capivariana.

Os pais de Roquinho, seu Ângelo Forner e dona Ida Fávaro Forner vieram da roça para encaminhar os 7 filhos na cidade: Além de Roque: Gilmar, José Carlos, Odair que Deus já o tem consigo, Aninha e Celso. Sempre foi uma família unida e feliz.

Os dias de Colégio Padre Fabiano foram de feliz memória para todos nós, Roquinho se refere a eles como inesquecíveis, tempo em que recebia também a formação religiosa na Paróquia de São Benedito com seu inesquecível padre Teodulo Tabak. Estudou Administração na fortaleza capivariana da época, a escola CNEC, hoje funcionando novamente e aguarda reforço para se manter formando novos profissionais para a pujança de Capivari.

Católico fervoroso, de missa, comunhão, reza e caridade, Roquinho se confessa devoto de Santo Expedito e de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Por 11 anos carregou a imagem da santa até o altar nas missas das quartas feiras às 6hrs da manhã. Durante 8 anos acompanhou o mons. Luiz Siomini na procissão de primeira sexta feira do mês da Matriz ao Cemitério de São João Batista.

Como presidente do Capivari Clube por 3 mandatos, Roquinho está na história como quem reabriu a sede central que esteve por muito tempo interditada pelo Ministério Público e Corpo de Bombeiros; também é lembrado por ter construído o salão cristal e a academia da sede campestre.

Por 15 anos Roquinho agiu como vice presidente do estimado empresário Luiz Marchioretto, que se foi tão cedo e tanta falta faz na família e na sociedade.  Luiz era nosso companheiro de COJOSB-Comunidade Jovem de São Benedito.

Presidiu a festa de São João e Santa Cruz por 9 anos sempre com a família e amigos como era costume no tempo antigo. Pelo PDT, em 2008, saiu candidato a prefeito de Capivari contando sempre cerca de 14% em média de vantagem nas pesquisas até a véspera. Como surpresa da vida perdeu as eleições aceitando a derrota como vontade de Deus e ensinamento na vida. É o fundador do Clube dos Cavaleiros de Capivari.

Com Maria Elisa educou a família na fé católica. Vale a pena transcrever as palavras de amor que me falou sobre ela: “é tudo na minha vida, minha mulher, minha companheira, minha amiga. Tudo que temos hoje é graças a ela, que dava aulas em 3 períodos quando a gente começou a vida a dois”. Perguntei como ele conseguiu passar pelo crivo ferrenho de dona Glória, ele esbanja autoconfiança: “foi mais fácil conquista-la do que a filha”, é a minha segunda mãe, está com 90 anos. Mil vivas em reconhecimento ao trabalho de Vitão e Barnabé na Prefeitura, tipo grau máximo. Esse é o Roquinho que nós amamos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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