Com o desmoronamento do trabalho escravo, algumas mudanças aconteceram. Porém certos aspectos, como a divisão de classes e os privilégios das classes mais altas, se mantiveram fortemente na sociedade feudal. "O cultivo em pequena escala voltou a ser o único que compensava, o que é a mesma coisa que dizer que a escravidão se tornou desnecessária." (PONCE, A. Educação e luta de classes. pp. 83) 



 Feudalismo é o nome dado à forma de organização econômica e social vivenciada na Europa Centro-Ocidental durante o período histórico conhecido como Idade Média, entre os séculos V e XV. ... Havia ainda artesãos nos feudos, representando um número pequeno de pessoas, exercendo trabalhos agrícolas para sua subsistência.


Clero, nobreza e campesinato formavam a tríade fundamental desse período medieval chamado sociedade feudal.

E isso tem tudo a ver com a história da educação e de como ela chegou até cada um de nós hoje em dia.

A nobreza feudal e os clérigos eram as duas classes que mais possuíam terras e privilégios na Idade Média.

A nobreza e o clero compunha a camada dominante dos senhores feudais, ou seja, aqueles que tinham a posse legal da terra e do servo e que dominavam o poder político, militar e jurídico.

O alto clero era composto pelos seguintes membros: papa, arcebispos e bispos. O baixo clero era composto pelos padres e monges.

 

Pergunto gritando:

Qual a consequência disso na educação?

Resposta que não quer calar:


A consequência era que a educação era farta mas oferecida com exclusividade somente para aqueles que pertenciam a estas classes, enquanto a imensa maioria da população permanecia marcada pela exclusão educacional.

 

Foi a França o país onde o absolutismo deixou profundas marcas, incontáveis prejuízos históricos. Por exemple, nesse considerado país europeu esse sistema de governo predominou por muito tempo, separando a sociedade em castas de nobreza e seus vassalos culturais.

Porém, no século XIII encontramos alguns reis como Luís IX e depois Felipe IV, que influenciaram energeticamente na administração política através da substituição das obrigações feudais pela tributação, tomando para si o direito de julgar e se desprender do poder da autoridade papal.

Parece que isso não tem nada com nada, mas tem tudo a ver com tudo que você vê ao seu redor hoje em dia.

Comparada aos dias de hoje, a sociedade feudal é reconhecida por uma mobilidade social bastante restrita. Em outras palavras, isso quer dizer que o indivíduo pertencente a uma determinada ordem acabaria se mantendo nela até o fim de sua vida. Dividia em três diferentes nichos, a sociedade dessa época está genericamente repartida entre clero, nobreza e campesinato.

 

Do ponto de vista cultural, a estabilidade desse modelo de organização pode ser compreendida através do forte sentimento religioso da época. 

Segundo a pesquisa de historiadores do quilate de Georges Duby, a organização social da Idade Média era encarada como um desígnio divino que deveria ser passivamente seguido por todos os cristãos. Ir contra as desigualdades e a exploração dessa época significava afrontar uma harmonia proveniente dos céus.

 

O clero ocupava o topo dessa hierarquia social. Entre os fins da Antiguidade e início da Idade Média, a Igreja estruturou um conjunto de normas que permitiu a disseminação do cristianismo por todo o mundo europeu. Além disso, os membros dessa ordem tinham grande influência entre os grandes proprietários e reis desse período. Ao longo do tempo, a própria instituição acumulou terras e conhecimento em uma época em que a leitura e a escrita era privilégio de poucos.

 

Logo em seguida temos a presença da nobreza, que detinha o controle sobre os feudos e todo o cenário político da época. Os grandes proprietários eram integrantes da alta nobreza, reconhecida pelos títulos de rei, príncipe, arquiduque, duque, marquês e conde. Abaixo tínhamos a pequena nobreza, sendo composta pelos viscondes, barões e cavaleiros. Estes últimos eram os mais expressivos representantes das forças militares que asseguravam a proteção das propriedades.

 

A maioria da população feudal era composta por camponeses. Eles eram responsáveis pelo trabalho nas terras e pela produção agrícola. Na maioria dos casos, os camponeses trabalhavam em regime de servidão e se submetiam às exigências de um senhor feudal. Vinculados a uma dura rotina de serviços, muitos camponeses esperavam que a penúria no mundo terreno fosse recompensada pela salvação de suas almas.

 

Além desses representantes fundamentais da sociedade medieval, ainda podemos falar sobre a existência dos vilões e dos escravos. O vilão era um indivíduo livre que oferecia sua força de trabalho temporariamente a um senhor feudal. Dessa forma, poderia transitar entre diferentes propriedades e estava livre dos vínculos servis tradicionais. Já os escravos eram bastante escassos nessa época e geralmente ficavam responsáveis pela realização de trabalhos domésticos.

 

 

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