A EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE FEUDAL
Feudalismo é o nome dado à forma de organização econômica e social vivenciada na Europa Centro-Ocidental durante o período histórico conhecido como Idade Média, entre os séculos V e XV. ... Havia ainda artesãos nos feudos, representando um número pequeno de pessoas, exercendo trabalhos agrícolas para sua subsistência.
Clero, nobreza e
campesinato formavam a tríade fundamental desse período medieval chamado sociedade feudal.
E isso tem tudo a ver
com a história da educação e de como ela chegou até cada um de nós hoje em dia.
A nobreza feudal e os
clérigos eram as duas classes que mais possuíam terras e privilégios na Idade
Média.
A nobreza e o clero
compunha a camada dominante dos senhores feudais, ou seja, aqueles que tinham a
posse legal da terra e do servo e que dominavam o poder político, militar e
jurídico.
O alto clero era
composto pelos seguintes membros: papa, arcebispos e bispos. O baixo clero era
composto pelos padres e monges.
Pergunto gritando:
Qual a consequência
disso na educação?
Resposta que não quer calar:
A consequência era que
a educação era farta mas oferecida com exclusividade somente para aqueles que
pertenciam a estas classes, enquanto a imensa maioria da população permanecia
marcada pela exclusão educacional.
Foi a França o país
onde o absolutismo deixou profundas marcas, incontáveis prejuízos históricos. Por
exemple, nesse considerado país europeu esse sistema de governo predominou por
muito tempo, separando a sociedade em castas de nobreza e seus vassalos
culturais.
Porém, no século XIII
encontramos alguns reis como Luís IX e depois Felipe IV, que influenciaram energeticamente
na administração política através da substituição das obrigações feudais pela
tributação, tomando para si o direito de julgar e se desprender do poder da
autoridade papal.
Parece que isso não tem
nada com nada, mas tem tudo a ver com tudo que você vê ao seu redor hoje em dia.
Comparada aos dias de
hoje, a sociedade feudal é reconhecida por uma mobilidade social bastante
restrita. Em outras palavras, isso quer dizer que o indivíduo pertencente a uma
determinada ordem acabaria se mantendo nela até o fim de sua vida. Dividia em
três diferentes nichos, a sociedade dessa época está genericamente repartida
entre clero, nobreza e campesinato.
Do ponto de vista cultural, a estabilidade desse modelo de organização pode ser compreendida através do forte sentimento religioso da época.
Segundo a pesquisa de historiadores do quilate de Georges Duby, a organização social da Idade Média era encarada como um desígnio divino que deveria ser passivamente seguido por todos os cristãos. Ir contra as desigualdades e a exploração dessa época significava afrontar uma harmonia proveniente dos céus.
O clero ocupava o topo
dessa hierarquia social. Entre os fins da Antiguidade e início da Idade Média,
a Igreja estruturou um conjunto de normas que permitiu a disseminação do
cristianismo por todo o mundo europeu. Além disso, os membros dessa ordem
tinham grande influência entre os grandes proprietários e reis desse período.
Ao longo do tempo, a própria instituição acumulou terras e conhecimento em uma
época em que a leitura e a escrita era privilégio de poucos.
Logo em seguida temos a
presença da nobreza, que detinha o controle sobre os feudos e todo o cenário
político da época. Os grandes proprietários eram integrantes da alta nobreza,
reconhecida pelos títulos de rei, príncipe, arquiduque, duque, marquês e conde.
Abaixo tínhamos a pequena nobreza, sendo composta pelos viscondes, barões e
cavaleiros. Estes últimos eram os mais expressivos representantes das forças
militares que asseguravam a proteção das propriedades.
A maioria da população
feudal era composta por camponeses. Eles eram responsáveis pelo trabalho nas
terras e pela produção agrícola. Na maioria dos casos, os camponeses
trabalhavam em regime de servidão e se submetiam às exigências de um senhor
feudal. Vinculados a uma dura rotina de serviços, muitos camponeses esperavam
que a penúria no mundo terreno fosse recompensada pela salvação de suas almas.
Além desses
representantes fundamentais da sociedade medieval, ainda podemos falar sobre a
existência dos vilões e dos escravos. O vilão era um indivíduo livre que
oferecia sua força de trabalho temporariamente a um senhor feudal. Dessa forma,
poderia transitar entre diferentes propriedades e estava livre dos vínculos
servis tradicionais. Já os escravos eram bastante escassos nessa época e
geralmente ficavam responsáveis pela realização de trabalhos domésticos.
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