Dra. Vanessa com sua aluna profa. Nathalia Ribeiro, concluente do último curso de INCLUSÃO em São Cristovão-Rio de Janeiro.




Chamo Vanessa e seu inseparável amigo Alexandre Meireles (foto abaixo) de "quebradores de paradigmas", pois dedicam a vida para incluir as pessoas portadoras de necessidades especiais. Esse post, "o que um autista diria aos seus pais" já foi ao ar, mas o repaginei para lembrar essa linda tradução da querida amiga fonoaudiáloga  formadorao Rio de Janeiro, Vanessa Schaffel.



Mestres e militantes da inclusão, Vanessa Shaffel e Alexandre Meireles. O que mais é possível?



Vamos trazê-los para eventos e cursos em Araguaína?


Sonho trazê-los ao Tocantins para formação de agentes de inclusão,pois aconheço bem e sei o quanto é fantástica, apaixonada e apaixonante . Eis o depoimento da Nathalia sobre o lindo trabalho de Vanessa:

"Mais uma etapa concluída na minha vida, desde que iniciei na área da pedagogia sabia que queria trabalhar com inclusão, sabia que poderia fazer muito mais pelas crianças que possuem algum diagnóstico. Comecei a pesquisar em como poderia ampliar meus conhecimentos até que cheguei a ela Vanessa Schaffer, uma pessoa com um coração imenso, que faz de tudo para ajudar quem precisa e auxilia a quem se interessa em conhecer de verdade a inclusão. Obrigada por todo o aprendizado e por ser uma referência de excelente profissional para mim. Foi um prazer estar com você todos esses sábados."




Eis o texto atribuido a uma pessoa autista, criado pela Vanessa Shaffel:



"Mãe, pai, antes de eu ter um diagnóstico Eu sou seu filho... Me aceite como seu filho...Eu não tenho culpa de ter nascido assim e nem vcs! Não jogue em mim toda essa ansiedade de eu ser diferente do que sou! Me entenda para poder me ajudar...ninguém melhor do que vocês para me amar e me entender... não precisam pagar todos esses terapeutas para me amarem, se vcs mesmos podem fazer isso gratuitamente. Me tratem como filho e não como diagnóstico!  A sua ansiedade de querer que eu seja igual o filho da sua amiga me incomoda tanto que eu me isolo cada vez mais... Eu entro no meu mundinho para viver o seu luto em me querer diferente! A hora que vc me aceitar do jeito que eu sou atualmente, eu vou me abrir para vc e a partir de então ter interesse no que tem a me ensinar. Não me sobrecarregue de atividades e estimulações... Eu fico exausto e não rendo na escolinha... lá tb é um estresse para mim... ngm me entende!  Todos dizem que sou diferente mas querem me tratar igual aos outros... Nem eu entendo... procurem me entender para poder me ajudar... mtas das vezes eu só quero a sua atenção! Me amem, me aceitem, quem sabe após isso Eu me abro a vcs!
💙Sinto mto esses pensamentos neles e resolvi transcrever para ajudar a quem possa! Bjs Vanessa Schaffel.

                           
                                 https://www.youtube.com/watch?v=fXlNRZtPezM


                       Refletindo Mais.

       Lindo, lindo, lindo o texto da VanessaSchaffel,  a nossa  Fonoaudiloga, pessoa incrível, profissional comprometidissina  com a causa daqueles e daquelas que nasceram autistas.  Importante saber que não se trata de uma enfermidade, mas que é uma condição neurológica apenas, considerando que a forma como os autistas acessam a própria consciência ê diferenciada, tendo inclusive algumas vantagens que pessoas consideradas normais não possui ou não manifesta espontânea e livremente no cotidiano.

        Conheci a Vanessa num dia iluminado em que a diretora da Comissão de Cidadania da OAB-Barra na OABRio Dra Leila Aguiar promoveu um debate imenso sobre inclusão de cidadãos e cidadãs portadores de necessidades especiais. Vanessa foi lá falar em companhia de um outro baluarte de causas, o dr Alexandre Meirelles,  também ai na foto segurando a faixa do Movimento de Conscientização sobre a EPILEPSIA. Filmei a Vanessa e dirigi emocionado a reportagem. Sai dali mais gente, mais pessoa, consciente do meu papel, Divulguei mais que pude ao perceber o quanto eles militam nas causas destes seres humanos que. diferentes, sem voz nem vez, ainda são muito renegados e ignorados, claro excluídos é o termo correto.

        Esse texto escrito com lágrimas de sangue por ela no dia 2 de abril por ocasião do Dia de Conscientização Sobre o Autismo ou Fuabdo Sutiata  melhor dizendo, serve para qualquer relação de mãe/pai/filho, independente de um diagnóstico.

         A criança ou seja a pessoa autista precisa da atenção dos pais, do carinho, de serem escutados, da brincadeira com os pais e com a família, com irmãos, enfim, a criança precisa de ser inserida, incluída como pessoa, independente de qualquer diagnóstico que ela tenha ou mesmo sem diagnóstico! Incluir  é amar! 😍🌹🌹🌹💝

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