O CORTEJO AO PRINCIPE DE EDIMBURGO E OS 80 D0 REI ROBERTO CARLOS
Semana do Rei e do Principe de Edimburgo: "E quando nos distanciamos de nós, da nossa essência e de Deus começamos a criar um vazio tão grande dentro da gente, que começamos a sentir as dores da alma. Cuidar da alma é algo muito simples, mas também muito complexo porque precisa ser sentido de forma verdadeira com uma profunda conexão com o amor. A nutrição da alma é o amor e também de todas as suas variáveis.
Roberto Carlos anda já recebendo nossos
cumprimentos e orações por seus 80 anos como paixão da Lady Laura, desde
Cachoeiro do Itapemirim.
O comportamento dele, a forma de
encarar os dias e as coisas, a força contraditória que envolveu sempre ser
conservador e ser forçado à mudanças. E quantas mudanças! Claro, sem nunca
mudar, né, “é uma brasa, mora?”
Você não encontra brasileiro mais
conservador que a estirpe do octagenario Roberto Carlos e nem um público tão conservador
como esse dele, que até se denomina de multidão de súditos.
Explicável sociologicamente,
pouca coisa na realeza pode ou deve ser mudada. Mas tem que dar ares de
movimento constante, de novidade alimentadora dos hábitos, porque a mudança
inclui riscos e risco não é coisa de reis e príncipes.
Tentou mudar as coisas por lá e
não deu muito certo na maioria das vezes, o príncipe esposo da rainha
Elizabeth, retornado ao espírito pleno e descansado que foi dessa vida escrava
da falta de leito para esquecer quem é.
Robertão almejou por muito tempo
viver assim, cercado de prisão e de tietes e viveu. Muitos perigos nessa vida
sempre são imaginários, ele tinha os dele fecundados na alma, ao ponto de viver
com toque.
Graças ao Fred Jorge, Ivone Kassu e Eduardo Lages, nunca me
distanciei do rei da musica. Nossos
encontros foram sempre intensos e com mais coragem pra cara de pau eu contaria
logo tudo. Mas ninguém merece.
O último foi no velório da Ivone
Kassu, infelizmente, no cemitério São João Batista, em que, na entrada triunfal
dele, me puxou pelo braço e eu disse:
- A segurança mandou ninguém lhe
incomodar.
E ele:
“Então diga que sou eu que estou
incomodando você.
Mas a gente estava triste ali. De
repente a diretora de imprensa dele se foi, deixando um buraco e uma empresa
para seus funcionários.
Roberto Carlos completa 80 anos,
em plena pandemia, já vacinado contra a Covid, torcendo para que nenhum mal atinge
a casa dele diante da longa espera que ainda tem seus descendentes e agregados.
Assim também está na casa de
todos. A juventude além de correr atrás do 1º emprego, precisa correr atrás da
vacina. Jovem é o futuro, mas, em geral, mais parece um futuro renegado de
tanto que precisa insistir para permanecer na face da terra.
O príncipe enterrado nesse dia 17
me fez sentir uma coisa tão estranha. Um rasgo de irrealidade, viagem meio de
cogumelo assim fantasiosa como é peculiar de quem está por baixo. Se baixo for
algo que realmente existe.
Embora mau informado às vezes, dificilmente
perco a consciência que sou jornalista pesquisador, interessado em exemplos de
vida para conduzir a própria vida. Não interessa quem seja o outro, o epicentro
da minha notícia sempre eu sou.
Filipe Mountbatten, Duque de
Edimburgo, nascido Filipe da Grécia e Dinamarca, é admirável em sua essência. Não
só pelo que dizem, mas pelo que não sabem dele, pelo poder de conduzir a rainha
sem ocupar publicamente o lugar dela. Nas relações internações o Duque mandava
muito bem.
Foi o marido da rainha Isabel II
e consorte real do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos reinos
da Comunidade das Nações desde 1952 até sua morte.
Vaidosamente senti uma certa pena
daquela vida quase centenária, terrenamente nobre, que tentou sorrir para não
passar batido nos encontros da rainha esposa. Fiquei meio iludido mas feliz e
grato por ser um súdito d´africa com prerrogativas de poder escolher até a
caneta com que anotar meus compromissos.
A ex nora dele tentou um caminho
novo e construiu um final velho com os muçulmanos
Al Fayad. Ele foi prudente e não passou dos portões da realiza britânica.
Enfim, “quem já passou por essa
vida e não sofreu pode saber mais mas sabe menos do que eu”, como já vociferou
Vinicis e Toquinhos há décadas.
Parabéns, querido Roberto Carlos.
Saúde, meu bom!
Vida longa ao príncipe que está
na história como ser abnegado e maior que as circusntâncias.
Há que ser como eles, todo ser
humano que de preze. Saber como reconhecer os gatilhos da dor e não cair nesta
armadilha, transformando a qualquer dor na sua maior força.
Há dores do mundo e dores da
alma… Ninguém se livra disso. Mais do que sempre, os 80 anos do rei capixaba e
o funeral midiático do príncipe galã e valente me mostrou que tenho pensado e
sentido muito essa necessidade totalmente espiritual e emocional de olhar além.
Então, eu estou aqui e você está
ai (está ai ainda?)
Seja você quem for, tenha o que
for que a vida lhe tem dado, faça do limão uma fonte de vitamina C, aprende com
as provas e erros. Queira o que tem se comemore o sonho de chegar onde não
precise fazer muito esforço mas apenas aceitar a vida com facilidade e
abnegação. Afinal, veja se o porco deixa de morrer só porque grita feito
desesperado!
E quando nos distanciamos de nós,
da nossa essência e de Deus começamos a criar um vazio tão grande dentro da
gente, que começamos a sentir as dores da alma.
Cuidar da alma é algo muito
simples, mas também muito complexo porque precisa ser sentido de forma
verdadeira com uma profunda conexão com o amor. A nutrição da alma é o amor e
também de todas as suas variáveis.
Mas, às vezes, a gente está tão
distante de nós mesmos, vivendo emoções tão superficiais que a alma deixa de
receber a nutrição necessária para alimentá-la.
Então, ela vai perdendo força,
forma e proteção.
A alma deixa de fazer o seu papel
que é animar a vida, dar vida à sua existência manifestada no plano físico,
aqui e agora, no tempo e espaço em que subsistem os gatilhos da dor.
Estamos em um momento de
desafios, mais isolados, mais introspectivos... mas alto lá, pois o mundo só dá
o que você pede.




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