VELEJANDO NO BARCO DAS EMOÇÕES
Em se tratando de emoções, em
geral nós somos feito um barco à vela em meio à uma grande tempestade.
Somos
levados, meio à deriva, de lá para cá, conforme as circunstâncias no trabalho, nas
relações no dia a dia da vida.
Quando paramos para pensar, nunca sabemos
como estaremos no próximo passo nem qual será a nova emoção do minuto seguinte,
muito menos a forma como responderemos
ao que vier a acontecer.
Podemos achar que estamos preparados
para tudo na vida, mas você mesmo pense em todas as vezes que perdeu o controle
ou que a situação parecia sem solução.
Muitos nessa hora experimentam uma desconfortável
sensação de desamparo e acabam caindo numa acentuada angústia, pivô inevitável
de um inevitável descontrole emocional.
Há quem seja escravizado por suas
próprias emoções e pelas situações que carregam
o coração e alma como o intrépido vento de uma impiedosa tempestade.
Como podemos controlar as
emoções?
Depois de cada tempestade, quando o
vento cessa, sentimos que estamos no controle novamente de quem somos e do que
escolhemos para nós.
Por isso, pensamos que se agarrarmos
bem forte o timão vamos manter para sempre tudo sob o poder de nossas mãos.
Contudo.
Imaginamos que para isso basta que a
tempestade volte, que, logo, nosso barco começa a ser carregado e o resultado
passa a ser a imprevisibilidade.
Sabemos que não sabemos o que será, o
que sentiremos nem como agiremos.
Porém, nada disso precisa ser assim.
Podemos aprender a ver a tempestade
como nossa aliada e não como inimiga.
Somente nas crises e nas dificuldades
podemos crescer. O crescimento e desenvolvimento sempre vem com o desconforto.
Como fazer para que a tormenta vire
oportunidade e não revés?
É sobre isso que tenho falado muito
no consultório com as pessoas que ainda não pararam para assimilar essa grande
lei da vida.
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